segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mês do "cachorro louco" ainda não tinha acabado

Escrevi o texto abaixo na segunda semana de agosto, depois de passar por problemas domésticos com minha gatinha – eu só pisei nela sem querer e lhe quebrei o maxilar! Fui mal... Não sabia que agosto é agosto e que tinha que esperar o mês acabar antes de achar que tudo já tinha acontecido. Ainda estava no dia 9 quando escrevi. Faltavam 22 dias para o mês se ir. Batata! Mais coisas ainda viriam... Vou contar para vocês que este mês de agosto, que vai embora hoje, reforçou toda superstição que nunca tive na vida. Estou escrevendo este texto aqui agora, até com um pouquinho de medo porque ainda faltam pouco mais de oito horas para o último dia do mês acabar... Aiaiaiai...
Mas vamos lá. Quero desabafar! Como sou uma mulher (ou menina ou moça) de fé, vou crer que nada mais vai acontecer comigo hoje, a não ser o encontro com o namorado e a festa que irei à noite. Ou seja, somente coisas boas, não? Agosto não é mais forte que eu, embora tenha sido muito malvado este ano.
É que, no dia 19 de agosto – 19/08/2009, será que existe alguma ligação cabalística entre esses números? - eu consegui torcer, bem torcido, meu pé, assim, de bobeira, indo pegar o ônibus para ir trabalhar, perto de casa. Acho que não tinha buraco por perto, eu não estava de salto muito alto e tal, mas torci. Quando torci o esquerdo, pisei forte com o direito e, aí, o que aconteceu? Quebrei o salto do direito! Como se anda assim? Com o esquerdo, eu mancava de dor e, com o direito, mancava por causa do salto quebrado.
Dupla mancada! Será que tem a ver com meu nome? Cláudia significa pessoa que claudica, ou seja, que manca!!! Por incrível que pareça! Acho meu nome até bonito, mas o significado dele... Deve ser por isso que ganhei duas mancadas de uma vez só! Mesmo assim, pedi para o motorista do ônibus esperar e entrei para ir para o trabalho. Eu tinha que ir. Havia uma pauta importante às 10h30 e somente eu para cobrir. Não consegui deixar o pessoal na mão. No final da tarde, eu quase me arrependi da minha responsabilidade...
Que dor!!! Vou repetir com mais ênfase: QUE DOR!!!!!!!!!!!!!!!!! Quando levantei para ir embora do jornal, não conseguia mais pisar. Tive que sair de "saci-pererê" pela redação! Fui ao Pronto-Atendimento da Unimed. Um médico me atendeu, pediu a radiografia e nem tocou no meu pé para me examinar. Receitou um anti-inflamatório fortíssimo, que acabou com meu estômago, e bolsa de gelo, mas nada de remédio para cortar a dor. Que atendimento temos hoje, não? E olha que é atendimento privado!!! Deve ser por isso que meu pé não está bom até hoje!
A tal dor me fez ficar de molho em casa durante quase quatro dias – dei uma pequena saidinha no sábado à noite e, no domingo, fui à casa de minha mãe. Somente isso. Fiquei em casa, como digo, engordando para o Natal, porque o médico recomendou repouso absoluto, que significava ficar deitada o dia inteiro com o pé para cima, coisa que, óbvio, eu não consegui. Quem consegue ficar assim em casa, sabendo que tem um milhão de coisas para fazer fora e dentro dela? Levantei um bocadinho para arrumar as coisas por lá e ajeitar outras, mas não exagerei. Isso não.
O pé, eu vou levando. Ele não está 100%, mas também não está 0,001%. Por via das dúvidas, eu vou a um ortopedista amanhã, primeiro dia das minhas férias, para saber se vou precisar fazer fisioterapia e quando poderei voltar a ser uma pessa normal – descer rampas e escadas normalmente, ir à academia, correr, andar de bicicleta e outras coisas que eu quiser. Espero que seja em breve.
Disso tudo, o que posso dizer é que mau agouro é mau agouro. Eu, como muitas pessoas, devo ter jogado uma carga pesada demais em agosto e acabou ficando assim. Como diz minha religiosa (católica?) e amada irmã Eunice, “Tem que rezar mais”. Minha mãe (evangélica!) também vive falando: “Não se esqueça de orar”. Quem sabe não é isso? Não é o mês, é que, talvez, eu (nem católica nem evangélica!) tenha conversado pouco com Deus ultimamente. Antes, eu conversava todos os dias – nem rezava nem orava, conversava. Tenho corrido muito e me ocupado com tantas coisas que, confesso, tenho deixado a conversa um pouco de lado. Vou melhorar isso e afastar os maus agouros! Assim espero!