Normal a gente fazer balanço do ano quando ele chega ao final. Eu entro nessa turma (apesar de não gostar de comportamento de "manada", como sempre me dizia meu querido amigo Noronha). Mas tem coisas que são inevitáveis. Para começar, meu 2011 foi muito, muito bom, graças a Deus. Profissionalmente, foi ímpar. Na vida pessoal, todas as situações pelas quais passei me trouxeram experiência. E isso a gente leva para sempre.
Amei, chorei, sorri, conheci, viajei (muito, muito, muito), perdi, ganhei. Não quero ficar parada no que perdi (apesar de ter perdido a convivência com pessoas que eu amava muito e que eram muito importantes na minha vida). Quero pensar no que eu ganhei, nas muitas pessoas lindas que entraram no meu caminho, especialmente no segundo semestre. Obrigada a todos. Vocês trouxeram colorido à minha vida que andava em preto e branco (não que o preto e branco não seja bonito). Ver vocês, o carinho de vocês, os olhares e os sorrisos amigos, abertos, sinceros, reluzentes, me fez me enxergar de novo. E como eu estava precisando disso! Sou eternamente grata!
Para 2012, em primeiro lugar, quero que todas essas almas continuem na minha vida (ai, Jesus, me atende nessa, eu sofro tanto quando tenho de me afastar de alguém...). Tenho, ainda, muitas coisas profissionais a realizar e uma lista de viagens à espera. Que eu tenha tempo e saúde para conseguir fazer isso.
Quero ser uma amiga mais presente, uma filha melhor, uma madrinha também mais presente e uma irmã mais amiga para minhas irmãs e meus irmãos, de sangue e de coração. Quero ser uma profissional ainda mais dedicada e quero organizar melhor meu tempo para conseguir trabalhar mais e mais. Quero ser mais paciente, mais madura, mais prestativa e mais humilde.
Quero que minhas pessoas amadas e meus familiares continuem sendo abençoados com muita saúde. Em 2011, assim como nos anos anteriores, não sofri (por mim ou por outra pessoa próxima) com problemas de saúde. Obrigada, Deus!
E quero, acima de tudo, continuar amando as pessoas com facilidade.
Um ótimo 2012 para todos nós!
Pensar junto, às vezes, é melhor que pensar sozinho. Há ocasiões em que a gente pensa e sente vontade de compartilhar o pensamento com alguém. Por isso, então, pensaremos juntos! Para dividir ideias, emoções e pensamentos.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Desciclo
Depois do des, vem o re. Depois, você tira os prefixos e tem todas as coisas novas.
Desconstruir, desfazer, desacreditar, desprender... As palavras que têm o prefixo des podem soar pesado, mas são importantes na vida da gente. Servem para que a gente compreenda que nada é certo, que a vida é dinâmica e que o mundo está girando.
O bom disso tudo é que, depois do des, a gente começa a ter aquela empolgação do re. Renascer, reestruturar, reacreditar, refazer, reestabelecer, reviver. Isso não é bom? É bom, sim, é sopro de vida, é saber que é possível viver as sensações boas novamente, mesmo que elas sejam diferentes das sensações vividas no passado. E, aí, o re traz aquele sentimento de, daqui a pouco, a gente não precisar mais dele. Porque a vida vai trazendo coisas novas: pessoas, livros, filmes, sentimentos, animais, vida.
Mas, também, acho que nada é assim tão separadinho. Se uma da parte da vida da gente está em des, outra pode estar em re e outra, sem nenhum prefixo. Será que a gente consegue evoluir tanto para enxergar isso um dia? É porque, quando estamos em des, a gente só vê isso. Esquece que os fluxos que vêm até a vida da gente trazem tudo, tudo, tudo ao mesmo tempo. O bom está sempre por perto, em uma coisinha ou outra, o não prefixo ou re estão circundando a gente e o não prefixo aparece todos os dias. Viver todos eles, enxergar o des, o re e o não prefixo é um aprendizado. Quero ele para mim!
Desconstruir, desfazer, desacreditar, desprender... As palavras que têm o prefixo des podem soar pesado, mas são importantes na vida da gente. Servem para que a gente compreenda que nada é certo, que a vida é dinâmica e que o mundo está girando.
O bom disso tudo é que, depois do des, a gente começa a ter aquela empolgação do re. Renascer, reestruturar, reacreditar, refazer, reestabelecer, reviver. Isso não é bom? É bom, sim, é sopro de vida, é saber que é possível viver as sensações boas novamente, mesmo que elas sejam diferentes das sensações vividas no passado. E, aí, o re traz aquele sentimento de, daqui a pouco, a gente não precisar mais dele. Porque a vida vai trazendo coisas novas: pessoas, livros, filmes, sentimentos, animais, vida.
Mas, também, acho que nada é assim tão separadinho. Se uma da parte da vida da gente está em des, outra pode estar em re e outra, sem nenhum prefixo. Será que a gente consegue evoluir tanto para enxergar isso um dia? É porque, quando estamos em des, a gente só vê isso. Esquece que os fluxos que vêm até a vida da gente trazem tudo, tudo, tudo ao mesmo tempo. O bom está sempre por perto, em uma coisinha ou outra, o não prefixo ou re estão circundando a gente e o não prefixo aparece todos os dias. Viver todos eles, enxergar o des, o re e o não prefixo é um aprendizado. Quero ele para mim!
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