sexta-feira, 27 de julho de 2012

Inquietude

O que acontece que você vem, me acorda, me tira da cama, me inquieta a mente, me perturba? Minha cabeça só para quando te escrevo, quanto te tiro de mim não sei para quem. Minha alma parece não caber mais em mim. Se não te deixo sair, me sufoco, como se estivesse me impedindo. Quer pelo menos um lugar no exterior, nem que seja em algumas linhas de um blogue.

Indescritível

A dor é indescritível. O amor é indescritível. A alegria é indescritível. Para que escrever tantas palavras, ler tantos textos, digitar tantos caracteres, fazer tantas tentativas de melhor expressão, se nunca será possível me descrever, se nunca será possível te descrever? Tanto trabalho em vão. A vida é indescritível.

Pedaço

E eu que segui a vida, vivi histórias, curti emoções, mas sempre guardando um canto no coração para você. Agora, bem, continuo a caminhada, com o coração livre. Livre, mas amputado, sem aquela parte que era sua.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Nota seca

A história prometia. O bom do início das coisas é que existe expectativa. Expectativa é tudo na vida. Mas foi uma notícia objetiva, sem rebuscamento. Não foi uma grande reportagem. Objetivos: início, meio e fim. A história foi encerrada. História encerrada, de forma sem graça. Como uma nota seca, no pé de uma página de jornal. E ponto final.