quarta-feira, 22 de abril de 2009

Falta só encaçapar!


Nunca gostei de jogo e sempre fui péssima em todos eles, desde pequenina. Continuo sendo péssima, aos 28 anos, mas descobri um que gosto. Comecei a jogar aos poucos, com a Bele e a Jô, amigas queridas. Elas me dando banho, e eu sempre brincando, só preocupada em acertar a bola branca em alguma bola, sem mirar, sem planejar jogo, sem pensar em caçapa.
O negócio foi ficando diferente até que eu comecei a jogar toda semana, com minha querida, querida Marcinha (já falei dela aqui). Agora, estou eu lá, todas as quartas-feiras, tentando aprender. Hoje, tomei um banho da Marcinha. Perdi as três partidas que joguei contra ela. Mas isso não importa. Faço da sinuca uma descontração, um momento de me encontrar com pessoas que gosto e conversar um pouco (ou traficar ideais, não é, Bené da Flauta?).
Eu gostaria de conseguir jogar melhor, mas, quando a gente não nasce para certa coisa, não adianta. Eu não nasci para jogar e, talvez por isso, não jogo em nenhum momento da minha vida. A sinuca apenas reflete meu jeito de ser. Não sei pensar estratégias para ganhar algo. Se ganho, é por acaso ou porque Deus quis. Quero que Deus queira que o acaso me faça ganhar sempre. Seria bom!

domingo, 19 de abril de 2009

Chatas confissões e texto que não precisa ser lido

Estou em um ritmo tão frenético, que, às vezes, me assusto. Só me dei conta disso quando minha chefe me disse que se impressionava com a minha energia... Achei engraçado, mas foi a primeira vez em que pensei: "Pôxa, é verdade". Faço um milhão de coisas e nunca me canso ou estou com preguiça. Fiquei pensando o quanto isso é positivo. Mas, por outro lado, comecei a me preocupar em pensar formas de canalizar essa minha energia para ações mais construtivas. É que tenho gastado muito dela na noite. Ai, adoro isso.
Acredito que sou notívaga porque não sinto um pingo de sono à noite. Em compensação, pela manhã... Não sou nada. Levanto morrendo de sono, mas com bom astral. Agora, estou aqui pensando que estou fazendo um diário e que vocês não têm nada com isso, mas deu vontade de falar um pouquinho a respeito disso. Escrevendo, procuro me entender melhor e descobrir minhas vontades.
Estou de plantão neste fim de semana. Deveria estar dormindo, mas estou incomodada por ter deixado meu blog tão de lado assim. Muito por culpa dos vários compromissos noturnos que arrumo (e que adoro!). Quero falar sobre um milhão de coisas, sobre música, sobre coisas que li, sobre o que vi... Tenho que contar o quanto me dói ver a desesperança de pessoas em coberturas jornalísticas que faço. Queria que fosse diferente, mas não é. Se existisse formas de a gente passar a nossa energia para outros, eu gostaria de doar um pouco da minha para pessoas que estão desencantadas. Acho que o encantamento que tenho pelo mundo e pelos seres é um dos meus motores.
Acho a vida simples e feliz, mas não vejo o mesmo sentimento em muitas pessoas. Isso não chega a me entristecer. É muito difícil que eu fique triste. Posso ficar apreensiva, preocupada, estressada, mas, triste, é difícil. Acho isso bom. Acho que, por isso, vivo rindo, puxando conversa e tentando alegrar alguém. É um processo natural, talvez, inconsciente. Não sei como termino essas confissões, que, se se estenderem, vão ficar ainda mais chatas que estão agora. Portanto, vou encerrar sem conclusão, apenas para não cansar mais ninguém.