sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Desencaixe

Guardada, há uma moldura. De príncipe. Porque é o que se aprende desde a infância. Mas, coitada, está condenada à solidão. Não há encaixe para ela. Ninguém que se equipare, que se encaixe. A busca cansa. Então, uma nova moldura. De sapo. Menor, mais simples, mais rasa. Para a do sapo, há muitos encaixes. É um risco. E, quer saber?, perde um bocado da graça.

4 comentários:

  1. Esa moldura de Príncipe la iremos haciendo nosotros y quien comparta nuestra Vida. Seguro que será el mejor Reinado que podamos imaginar.
    Un abrazo, Claudia.

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    1. Pedro, amigo, a idealização do príncipe ou da princesa é um verdadeiro sofrimento. Não precisamos nos contentar com os sapos, mas que tenhamos pelo menos o bom e verdadeiro.
      Abraço!

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  2. Sapos prestam-se à função de moldura por não serem fotogênicos. Abraço do blogueiro visitante, Jeferson Cardoso!

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    1. Essa é uma boa interpretação para os sapos, Jeferson. Obrigada por ela e pela visita!
      Um grande abraço!

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