domingo, 14 de outubro de 2012

Fórmulas

O mundo busca conselheiros para aprender alguma coisa sobre o amor ou sobre os relacionamentos. Martha Medeiros, Regina Navarro Lins, Miriam Goldenberg, Flávio Gikovate e até os coitados do Leminski, do Caio Fernando Abreu e da Clarice Lispector, que não queriam ser conselheiros de ninguém. Só queriam fazer poesia. E, se vissem hoje como são usados como fórmula, com certeza, ficariam revoltados. Não sei, mas acho que a última coisa que queriam é ser fórmula para alguém ou para alguma situação. Procuram-se tantos conselheiros porque o mais básico está de lado. E não adianta ler as fórmulas, se não há mudança de atitude. Não mesmo.

4 comentários:

  1. El Amor ya nace enseñado y sólo es cuestión de disfrutarlo y encontrarlo sin desesperación.
    Un abrazo.

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    1. É, Pedro, acho que é por aí. As pessoas querem respostas e fórmulas sobre os relacionamentos e se esquecem que o melhor é o que ocorre naturalmente.
      Abraço, amigo. Senti sua falta por aqui.

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  2. Certamente não há fórmulas....o que é bom ou ruim para um, não será para outro....temos que descobrir a vida e nos descobrir a cada dia...as palavras destes pensadores são muitas vezes um alento ou motivo de inquietação, mas não necessariamente solução. Bjos!

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    1. Concordo, querida. As palavras dos conselheiros servem como alento. As pessoas tentam se identificar nelas e, assim, encontrar uma solução para o mal de amor. Para mim, o básico, muito esquecido, é o olhar. Olhar para o lado, para o outro, para o sentimento do outro e até para seu próprio sentimento. Acho que, nessas coisas, estão muito mais respostas que imaginamos.
      Beijos, linda! Bom vê-la aqui novamente!

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